Poças de amor transbordam no meu coração
E a minha alma te chama num clamor silencioso
Lágrimas secas escorrem pelo meu rosto ansioso
Enquanto a sua imagem dança nos meus pensamentos de ilusão
Desejo imensamente encontrar sua pegadas e com elas o seu amor
Mas só consigo vê-las nos meus sonhos incompletos
Reconheço o seu rosto por trás da máscara do temor
Um dia enxergará, nas poesias sem rimas, os caminhos incertos
Você não me vê, não consegue me sentir
Os meus lábios para você são gelos a queimar
Suas mãos ao me tocar só encontram o vazio a emergir
E o que me resta é só o lamento de não te alcançar.
5 amor e ilusão:
nossa, nao sabia q vc escrevia poesia tao bem!
gostei muito, parabens!
Ah!
Adoro textos que falam assim de locais, é como se eu viajasse, como se eu já voltasse com um cartão postal.
E completa com: eu adoro chuva. Rs.
É, além disso, desses detalhes do seu texto... Além do regionalismo, bonito, e do apelo a natureza e o problema de sua degradação. Tem um outro trecho que acho fundamental... Como nós somos controlados pelo tempo. Desregulou tudo.
E a chuva sempre foi uma deusa desde a antiguidade.
Um prazer passar por aqui, me senti no Pará ^^
Olá.
Mas que belo poema de águas.
E esse sorriso absolutamente lindo...
Abraço.
Oi, Thay, adorei todos os textos. Que progresso, hein? Parabéns...
Thayane, eu nao to num momento tao de ler contos/crônicas, me perdoe a ausencia do seu blog nesse sentido, mas poesia...*-*
e essa, me ganhou a partir dessa passagem: "Um dia enxergará, nas poesias sem rimas, os caminhos incertos" um pouco de metalinguagem me faz uma investigaçao existencialista que eu amo, sinceramente.
e essa outra passagem:"Você não me vê, não consegue me sentir
Os meus lábios para você são gelos a queimar
Suas mãos ao me tocar só encontram o vazio a emergir
E o que me resta é só o lamento de não te alcançar. "
lindo, lindo!
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